Dissidência epistemológica e consenso na construção do conhecimento
Implicações para uma tese de doutoramento a partir da transcomplexidade
DOI:
https://doi.org/10.59654/dzh4rb73Palavras-chave:
Pesquisa de doutoramento, dissensão epistemológica, rupturas epistemológicas, consenso epistemológico, transcomplexidade, translinguagem.Resumo
Reflectir em profundidade, a fim de lançar um conjunto de argumentos epistémicos em torno da dissensão epistemológica e do consenso de uma transepistemologia em construção, como temos chamado transcomplexidade, constitui sem dúvida uma tarefa intelectual muito dispendiosa, uma vez que um empreendimento ousado desta magnitude envolve enfrentar os feudos ontoepistemológicos mais guardados das racionalidades científicas estabelecidas. Teoricamente, o artigo baseia-se nas grandes contribuições de Rogers Verneaux (1989) sobre Epistemologia Geral ou Crítica do Conhecimento como uma abordagem didáctica da filosofia. O artigo permite-nos concluir que a construção do conhecimento no contexto de uma investigação de nível de doutoramento, pensada a partir da transcomplexidade, revela, por um lado, a emergência de uma dissensão epistemológica entendida como uma desobediência paradigmática e uma crítica necessária ao conhecimento, por outro lado, a conveniência de amadurecer certos consensos e/ou acordos em torno de algumas premissas epistémicas que devem ser partilhadas pela comunidade académica, a fim de construir colectivamente a identidade científica da transcomplexidade, que assumimos como uma transepistemologia em construção. Chamo a estas premissas os eidos ontológicos da transcomplexidade, constituídos por: os princípios da Abordagem Integrativa Transcomplexa, as dimensões filosóficas da matriz epistémica da transcomplexidade, alguns portais da sabedoria humana para construir o discurso doutoral/pós-doutoral a partir da transcomplexidade e uma translinguagem de natureza crítica, transgressiva e transformadora.
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