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Yselia Yeniree López Galvis
não fora dele (Rojas, 2020). Se a atividade didática é essencialmente atividade pedagógica, a
didática crítica leva em consideração suas consequências e fatores políticos.
Esta última também defende a ideia de que a escola moderna não é uma criação além da his-
tória, mas preocupa-se com o surgimento e desenvolvimento de tipos específicos de socieda-
des e estados (
Cuesta, Mainer, Mateos, et al, 2005). Portanto, desempenha uma função
importante, destacando um foco no conteúdo escolar e nas disciplinas ensinadas, nas estraté-
gias de instrução e na relação entre professores e alunos. Reforça as relações dialógicas cons-
truídas com um diálogo igualitário centrado tanto nas necessidades dos alunos quanto nas
necessidades do professor. Da mesma forma, examina o impacto das práticas educativas nos
alunos, especialmente naqueles historicamente excluídos da educação tradicional.
É por isso que as sugestões desenvolvidas pelos representantes mais importantes da educação
crítica levam a abordagens gerais da pedagogia tradicional e fortes percepções. Entre as pers-
pectivas dessas abordagens, o aluno é considerado um produtor de agentes de informação
que não necessita do desenvolvimento de propostas e processos críticos. Em outras palavras,
o aluno é apenas um beneficiário da informação. Como alternativa à prática teórica, quando
se criam as hipóteses da educação crítica,
Freire (2005) amplia a educação por meio da prática,
da liberdade que enfatiza as características políticas e éticas dos problemas educacionais.
Assim, nas propostas pedagógicas de Freire, o processo de nova formação deve produzir uma
nova pessoa que conheça sua própria realidade e se comprometa a transformá-la, enfatizando
a reinvenção como aspecto fundamental na construção do diálogo, do humanismo crítico, da
experiência libertadora e das formas de relação social (
Valencia, 2009). Da mesma forma, na
perspectiva de Giroux (2000), é uma negação e oscilação de novas perspectivas e posições crí-
ticas sobre os sistemas e processos de classe, como podem ocorrer novas transgressões que
desafiem os limites do conhecimento e busquem uma abordagem crítica. Portanto, para esse
autor, a pedagogia promove: (a) criar contextos nos quais os educandos realizam leituras e es-
critas dentro e contra os códigos culturais existentes; (b) criar espaços que produzam novas
formas de conhecimento, subjetividade e identidade.
De acordo com a memória "Teaching Pedagogy: From a Critical Perspective" (
Ortega Valencia, López
e Tamayo, 2013), a pedagogia crítica, conforme vista por McLaren, está diretamente relacionada à
prática, pois permite ver diversas relações de poder, tanto internas quanto externas, onde uma
escola destaca-se na luta pela liberdade de existir com mente própria, um ato de democracia.
Assim, a prática educativa, de acordo com
Giroux (2003), é influenciada pela subjetividade,
pelos interesses políticos e culturais realizados por meio da experiência e do conhecimento
acadêmico. Além disso, a aquisição de conhecimentos é uma atividade social mais do que in-
dividual, pois é um dos resultados da interação social, e esses conhecimentos variam de acordo
com a cultura, o contexto e os costumes.
A pedagogia problemática de Freire situa o diálogo e a pesquisa como pilares fundamentais