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a qualidade como valor (Feigenbaum, 1951; Abbot, 1955), a qualidade como conformi-
dade com as especificações (Levitt, 1972; Gilmore, 1974), a qualidade como atendimento
aos requisitos (Crosby, 1979), a qualidade como adequação ao uso (Juran e Gryna, 1988),
uniformidade e confiabilidade (Deming, 1989).
Segundo Horruitiner (2007), o conceito de qualidade é utilizado para definir um conjunto de
qualidades do objeto de estudo — neste caso, o processo de formação — previamente esta-
belecido, que se constitui em um padrão contra o qual são feitas avaliações periódicas desse
processo.
Os indicadores de qualidade são instrumentos de medição, de caráter tangível e quantificável,
que permitem avaliar a qualidade dos processos, produtos e serviços para garantir a satisfação
dos clientes. Em outras palavras, medem o nível de conformidade com as especificações esta-
belecidas para uma determinada atividade ou processo empresarial.
Na educação, os indicadores cumprem funções informativas, avaliativas e de produção de con-
hecimento. O que pode ser medido pode ser melhor compreendido e o que é melhor com-
preendido pode ser melhorado. As instituições educacionais mais competitivas são aquelas
que são capazes de inovar a nível técnico e organizacional, manter a sua visão empreendedora,
na busca constante de melhorar seus processos, com crescente padronização, o que se con-
segue por meio de uma boa gestão administrativa. Tudo isso decorre da busca de soluções
diante da situação crítica pela qual passam, resultante da falta de inovação em produtos e pro-
cessos, mantendo-se apenas no mercado de forma defensiva, mas sem avanços ou crescimento
significativo.
A nível internacional, a universidade do novo século deve enfrentar importantes desafios diante
das mudanças contínuas e das crescentes rupturas paradigmáticas que ocorrem constante-
mente em todas as áreas do conhecimento, ciência e tecnologia. Ou seja, busca-se garantir e
aumentar substancialmente os recursos atuais e potenciais do conhecimento, estabelecendo
uma relação entre o ensino superior e toda a sociedade.
A nível nacional, há um consenso geral sobre a necessidade de avaliar e credenciar estabele-
cimentos e programas de ensino superior, particularmente no que diz respeito ao tipo, alcance
e características do ensino como forma eficaz de garantir a qualidade e resguardar a fé pública
(Consejo Superior de las Universidades Privadas, 2000, p. 2). Nesse caso, a UNAN-Managua,
como uma instituição comprometida com a qualidade do ensino superior e a formação perti-
nente de seus estudantes, esteve envolvida em diversos processos, entre eles: Autoavaliação
Institucional para fins de melhoria, Plano de Melhoria Institucional, Processo de Verificação dos
Mínimos de Qualidade e processo de acreditação internacional do Conselho de Avaliação e
Acreditação Internacional (CEAI) da União de Universidades da América Latina e Caribe
(UDUAL). Este órgão é responsável por avaliar nas seguintes dimensões: Governança, Gestão
Universitária e Infraestrutura, Formação, Pesquisa, Criação Artística, Cultural e Inovação, Vin-
culação e Internacionalização.