Revista Digital de Investigación y Postgrado, 6(12), 141-153
ISSN Eletrônico: 2665-038X
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A IA pode ser definida como "o estudo de agentes que recebem percepções do ambiente e
realizam ações para cumprir objetivos" (Poole et al., 2022, p. 3). Em outras palavras, a IA busca
criar programas e máquinas capazes de exibir um comportamento aparentemente inteligente,
semelhante ao dos humanos (Rubio et al., 2021).
Esta pesquisa alinha-se com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4, que busca ga-
rantir uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade, além de promover oportunidades de
aprendizagem ao longo da vida para todos. Foca-se no uso da inteligência artificial para melhorar
a qualidade educativa nas universidades. Além disso, está relacionada com as políticas e progra-
mas nacionais da Nicarágua, como o Plano Nacional de Desenvolvimento Humano (PNDH), que
prioriza a modernização e transformação do sistema educativo mediante a incorporação de tec-
nologias inovadoras para fortalecer tanto a qualidade quanto a acessibilidade da educação.
Assim, o uso da tecnologia evoluiu ao longo dos anos, levando ao desenvolvimento da IA,
entendida como a capacidade das máquinas para lidar e adaptar-se a situações emergentes,
resolver problemas, responder perguntas, desenhar planos e realizar várias outras funções
que requerem certo nível de inteligência inerente aos seres humanos (Rouhiainen, 2018).
Outros pesquisadores a definem como o estudo do comportamento da inteligência em seres
humanos, animais e máquinas, que se esforça para converter dito comportamento em um
artefato, como computadores e tecnologias relacionadas com a computação (Ponce et al.,
2014). A partir dessas definições, a IA representa o resultado de inovações tecnológicas que
permitem aos computadores realizar funções similares às humanas. No âmbito educativo, a
IA integrou-se como uma ferramenta chave para otimizar o planejamento e a avaliação dos
aprendizagens, facilitando processos mais eficientes e personalizados.
A nível internacional, a IA proporciona o potencial necessário para abordar alguns dos maiores
desafios da educação atual. Nesse contexto, as universidades, tanto públicas como privadas,
têm promovido diversos cursos curtos sobre o uso de tecnologias emergentes, como a IA.
No entanto, ainda existem muitas lacunas entre os docentes sobre como esta pode ser incor-
porada no planejamento e avaliação das aprendizagens. Esta pesquisa é de grande impor-
tância, pois analisará como os docentes do ensino superior estão utilizando as tecnologias
emergentes, como a inteligência artificial, aplicada ao processo de planejamento e avaliação
das aprendizagens.
Neste cenário, os docentes enfrentam a necessidade de adaptar suas abordagens pedagógicas
às novas ferramentas digitais, o que implica um processo de capacitação e ajuste em suas
metodologias. Apesar dos benefícios potenciais da IA, como a personalização da aprendiza-
gem e a otimização da gestão educacional, sua integração efetiva no planejamento e avaliação
do processo educativo depende de uma implementação responsável e ética.
Todo o exposto é sustentado pela UNESCO, pois a IA pode transformar profundamente o
setor educacional, desde a gestão até as metodologias de ensino, desde que utilizada de
Implementação da Inteligência Artificial: Uma estratégia para o
planejamento e avaliação da aprendizagem