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62 Adrián Filiberto Contreras Colmenares e Alba Lucía Barajas Lizcano
assimiladas pelos educadores da educação rural. Só assim poderão compreender as exigências
imperativas para a realização de um ensino adequado, eficaz e significativo, que conduza a
uma aprendizagem sem traumas, fruto de vivências satisfatórias para os estudantes.
A produção dessa significação diferente vai estar consubstanciada com uma ação ou ato
consciente de autorreflexão que lhe permitirá desenvolver um processo de representação que
implica o desenvolvimento de guias de aprendizagem. Umas guias que contenham estratégias
lógicas, simples, adaptadas e adaptáveis aos interesses dos aprendizes. Dessa forma, poderá
ser promovido o ensino da leitura e da escrita de um modo diferente que supere os métodos
convencionais: alfabético-silábico ou silábico-alfabético, que são a constante nesses atos.
Derivado do anterior, pode-se interpretar que, no ensino no que se refere aos “dizeres e fazeres”,
é preciso levar em conta que: “Para ensinar bem, é indispensável ter claro o que vamos ensinar,
ou seja, qual é nosso objeto de ensino” (Kaufman, 2007: 17). É assim, como se pôde valorizar
que a docente GO1S, para a inclusão das estratégias, buscou a informação orientadora que
proporciona o programa (PTA) do MEN para a produção [guia de aprendizagem]. Além disso,
relaciona essa guia com a planificação. Com esse critério orientador, incorpora: “…textos que
são atrativos que ajudam na aprendizagem. [No entanto, comenta] …que busca aqui e ali”
(GO1S). Tudo isso, com a finalidade de encontrar as melhores opções que apoiem a aprendi-
zagem da leitura e da escrita. Ou seja, evidencia certo conhecimento da orientação que pro-
porciona a didática, para oferecer uma variedade de estratégias com uma linguagem de acordo
com o setor rural, ainda que esteja distante do verdadeiro fazer pedagógico nesse sentido,
apesar de sua intenção de apoio à promoção da construção do processo leitor e escritor dos
aprendizes. Aspira-se que haja a incorporação de estratégias didáticas significativas, sob as
novas teorias de aprendizagem da leitura e da escrita favoráveis aos neocognoscentes. Dessa
maneira, o docente poderá apresentar opções variadas e interessantes ao educando, de acordo
com sua idade, seu interesse por esses dois processos e vinculado ao progresso individual de
cada aprendiz na construção da leitura convencional e da escrita convencional.
A manifestação das ideias é reconhecer a criança presente na construção da leitura e da escrita.
A propósito disso, a docente MJ.3S estabelece a relação com a formação didática que possui;
por isso, não pensa apenas na guia de aprendizagem; pelo contrário, propôs vídeos com ex-
plicações e chama os educandos para estarem em contato permanente. Em concordância com
isso, propõe Perrenoud (1920: 3) que o docente deve ter “…o domínio pessoal da cultura que
ensina e avalia, e quer dizer também que os professores devem tanto à sua escolaridade geral
quanto à sua formação pedagógica”. Daí que, em congruência com isso, percebeu-se que o
educador desenvolveu competências derivadas de sua formação, o que se notou quando apre-
sentou ideias com coesão no vocabulário em relação às práticas, as quais foram valoradas
como adequadas. Nessa perspectiva, então, propôs situações de ensino tendo em mente a
necessidade do educando para aproximar o conhecimento; por isso, usa (simbolismos) como
os vídeos de explicação, que sustentam os processos da aprendizagem da leitura e da escrita.
Sem dúvida, a docente prepara seu trabalho em relação aos dizeres e ações para que o edu-
cando alcance suas competências.