Otimização do atendimento integral: abor-
dagens atuais da didática pedagógica
para estudantes com necessidades
educacionais especiais
Optimizando la atención integral: enfoques actuales
de la didáctica pedagógica para estudiantes con
necesidades educativas especiales
Como citar: Martínez, M. D. e Gil, Z. V (2024). Otimizando o cuidado integral: abordagens atuais
da didática pedagógica para estudantes com necessidades educacionais especiais. Revista Di-
gital de Investigación y Postgrado, 5(10), 267-279.
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Vicenza Gil Zambrano**
https:orcid.org/0009-0002-2834-6268
Santiago, Provincia de Santiago / Chile
Dustin Martínez Mora*
https:orcid.org/000-0002-5409-0190
San Cristóbal, Táchira / Venezuela
* Doutorando em Ciências da Educação na Universidade Pedagógica Experimental Libertador. Unidade Educa-
cional "Juan Bautista García Roa". Docente especialista em Sala de Aula Integrada. E-mail:
martinezdustin690@gmail.com.
** Psicopedagogo. Centro de Formação Educacional Simón Rodríguez Internacional. Docente. vicenzagilzam-
brano@gmail.com
Revista Digital de Investigación y Postgrado, 5(10), 267-279
ISSN eletrônico: 2665-038XX
Recebido:
Fevereiro / 20 / 2024
Revisado:
Fevereiro / 22 / 2024
Aprovado:
Abril / 4/ 2024
Resumo
A didática pedagógica é considerada um elemento integrador no processo de ensino-apren-
dizagem, cujo objetivo é implementar no professor uma ligação de estratégias para a formação
do aluno com necessidades educativas especiais (NEE) a partir de uma perspectiva social, edu-
cativa e pedagógica, de forma organizada para alcançar objetivos a curto, médio e longo prazo.
Ela é ministrada nas diferentes tarefas educativas pelo professor através de uma didática glo-
balizadora que garantirá a aplicação de técnicas específicas de atenção, resultando no diag-
nóstico real correspondente ao funcionamento das psicofunções conforme os interesses e
necessidades de cada aluno, através da educação tecnocrática baseada na experiência. Isso
propiciará a aquisição de competências orientadas pela execução de programas educativos
que permitam aplicar estratégias que facilitem o máximo desenvolvimento de habilidades e
destrezas dos alunos nos diferentes níveis ou modalidades do sistema educativo venezuelano.
Palavras-chave:
Didática, necessidades educativas especiais, psicofunções, didática globaliza-
dora, educação tecnocrática.
Resumen
La didáctica pedagógica es considerada un elemento integrador dentro del proceso de ense-
ñanza-aprendizaje, cuyo objetivo consta de implementar en el docente una vinculación de es-
trategias para la formación del estudiante con necesidades educativas especiales (NEE) desde
una perspectiva social, educativa y pedagógica, de manera organizada para la consecución de
objetivos a corto, mediano y largo plazo, siendo impartida en las diferentes tareas educativas
por parte del docente mediante una didáctica globalizadora que garantizará aplicar técnicas
específicas de atención, que arrojará el diagnóstico real correspondiente al funcionamiento de
las psicofunciones según sean los intereses y necesidades de cada escolar, a través de la edu-
cación tecnocrática basada en la experiencia, lo cual propiciará adquirir las competencias orien-
tadas por la ejecución de programas educativos que permitan aplicar estrategias que facilitarán
en los escolares el máximo desarrollo de sus habilidades y destrezas dentro de los diferentes
niveles o modalidades del sistema educativo venezolano.
Palabras clave:
Didáctica, necesidades educativas especiales, psicofunciones, didáctica globali-
zadora, educación tecnocrática.
Otimizando o cuidado integral: abordagens atuais da didática pedagógica
para estudantes com necessidades educacionais especiais
Atualmente, a educação passou por uma série de mudanças, onde o professor deve estar na
vanguarda da transformação, impulsionado a continuar pesquisando e inovando para poder
oferecer alternativas educativas aos estudantes com necessidades educacionais especiais. Isso
se deve à necessidade de implementação de estratégias que possam promover nos alunos
uma aprendizagem significativa, orientada para o pleno desenvolvimento das funções cogni-
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tivas e socioemocionais, fortalecendo suas habilidades acadêmicas por meio de programas cu-
rriculares nos quais o professor garante ajustes e adaptações destinados a fomentar habilidades
e competências dentro da instituição educacional.
Hernández (2014) destaca o seguinte:
A didática deve ser assumida como a disciplina que responde aos processos de ensino, o
que implica abordar o porquê se ensina, o porquê e o como; também aborda a estruturação
dos processos de ensino de cada professor, que está sujeito a adaptar sua metodologia à
organização educacional, às condições do contexto, às condições socioculturais e a qual-
quer tipo de condicionamentos que integrem o ambiente e a formação de cada aluno. (p.
100)
É importante ressaltar que o autor menciona que a didática impulsiona o professor a enfrentar
o desafio de responder adequadamente às NEE, diante de preocupações sobre como imple-
mentar a inclusão ou quais estratégias e ferramentas são adequadas, podendo resultar em
questões não resolvidas (em alguns casos) em obstáculos que dificultam o desenvolvimento
pedagógico do aluno, evidenciando a necessidade de pesquisa e formação contínua para gerar
situações de aprendizado e impactar positivamente nos processos.
Posteriormente, a revisão dos conceitos de Pedagogia e Didática, que permite aprofundar em
suas definições e objetivos, levando em consideração os aspectos que coincidem e fazem a
diferença, impactando desde a clarificação de conceitos na otimização da didática pedagógica
direcionada à atenção às Necessidades Educacionais Especiais. Define-se Pedagogia como uma
ciência focada na compreensão dos princípios, fundamentos e teorias da aprendizagem, e Di-
dática como um ramo da primeira, baseado no fato de que se refere diretamente à metodo-
logia e aos meios usados pelo professor durante o ensino e avaliação das aprendizagens, sendo
necessário considerar os aspectos práticos que fornecerão metodologias, técnicas e atividades
específicas, orientando a seleção de materiais e determinando a adequação ao selecionar a
forma de avaliar os conhecimentos.
Por outro lado, a pedagogia é uma disciplina ampla que busca compreender as bases da edu-
cação, centrando-se em aspectos filosóficos, sociológicos, psicológicos e antropológicos, entre
outros, para atender não apenas aos elementos cognitivos, mas também afetivos, sociais e éti-
cos, buscando o desenvolvimento não apenas acadêmico, mas integral do sujeito. Da mesma
forma, a didática é considerada uma disciplina que relaciona os valores, recursos e formação
do docente no momento de executar sua prática educativa, pois de maneira operativa projeta
e formula estratégias destinadas a facilitar e avaliar as aprendizagens, mediante adaptações
relativas aos interesses e necessidades de seus alunos, de forma a minimizar as interferências.
Isso é alcançado pelo trabalho conjunto da inter e transdisciplinaridade, que unifica critérios
sobre como trabalhar em equipe para alcançar uma educação integral para o aluno.
Vale ressaltar que a construção do conhecimento surge das experiências dos educandos, per-
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mitindo-lhes compreender as informações transmitidas pelo docente ao diversificar seus re-
cursos e criar pontes para uma variedade de estratégias ou metodologias para acessar de
forma mais eficiente e relevante as aprendizagens derivadas do trabalho educacional. Para
Abreu et al. (2017) expressam:
A Didática tem sido definida indistintamente como arte de ensinar, artifício, tratado, nor-
mativa, aprendizagem, estudo científico, estudo da educação intelectual do homem e do
conhecimento sistemático, ciência auxiliar, técnica de incentivar, teoria da instrução, ciência
especulativa, doutrina geral, método, técnica, procedimento, disciplina particular, ramo da
Pedagogia, disciplina pedagógica, disciplina pedagógica de caráter prático normativo, dis-
ciplina reflexiva aplicativa. (p. 84)
Consequentemente, os autores apresentam a didática aplicada à realidade que o docente ex-
perimenta dentro dos espaços de aprendizagem, uma vez que ele mesmo gera uma prática
destinada a proporcionar uma intervenção com enfoque psicopedagógico, sendo uma expe-
riência mediada pelos recursos obtidos durante sua formação. Por essa razão, é possível pro-
piciar junto com seus estudantes um conjunto de saberes que levarão à construção de um
repertório para a aquisição de conhecimentos que lhes facilitarão recursos para a tomada de
decisões na solução de uma determinada problemática dentro e fora do espaço de aprendi-
zagem. Esta preparação está enquadrada em processos socráticos (o que lhe confere um ca-
ráter dialético) que permitem estimular e promover tanto o pensamento crítico (aptidão
considerada uma das quatro habilidades básicas para a aprendizagem) quanto a alteridade,
que sustenta a cultura da inclusão.
A seguir, a Unesco (2021), em seu relatório sobre inclusão e educação, reflete: “Desenvolver es-
tratégias e práticas de ensino-aprendizagem inclusivas e garantir que sejam adequadas para
todos, em particular para os mais excluídos dos programas e escolas de ECI e AEPI.” (p. 5)
Tomando como referência o estipulado pela Unesco, a educação é uma atividade dinâmica e
imprevisível, própria das sociedades modernas, que requer revisão e progresso contínuo. Daí
parte do papel docente que desempenha uma função insubstituível. Ao mesmo tempo, ao
empregar autonomamente os conhecimentos e as técnicas distintivas em favor de seus alunos,
deve desenvolver características muito especiais de técnicas técnicas, científicas e, por que não,
sociais e culturais.
Exatamente, a qualidade educativa diz respeito à experiência de tudo o que dignifica a vida
do aluno, por meio de um ambiente escolar rico em experiências e possibilidades que inci-
tam seus estudantes com Necessidades Educativas Especiais a examinar a teoria e a prática
em um processo contínuo de inovação, que fortalece para superar as falhas e destacar os
êxitos do desempenho docente, circunscrito no âmbito da qualidade e assimilado com a
profissionalidade. Isso gera um clima escolar positivo e de apoio, para elaborar ações ten-
dentes ao alcance de seu objetivo mais nobre, atender eficientemente ao aprendizado dos
alunos.
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O docente é um profissional que relaciona uma experiência técnica e sua função social no fazer
diário, como avaliar conhecimentos, ação pedagógica e didática, cujo nível de desenvolvimento
de competências interculturais corresponde à autonomia do docente ao evocar de maneira
eficaz e eficiente todo o processo de aprendizado, como valorizar e agir. Além de compreender
e proceder à prática educativa, que são fundamentais ao desempenhar o ensino, como um
promotor de experiências educativas, com capacidade para monopolizar estratégias e recursos
que causem no educando o aprimoramento da criatividade, boa vantagem de conhecimentos,
habilidades e destrezas para situações da vida real e o desenvolvimento de atitudes e valores.
Consequentemente, a docência como prática socializadora forma uma dimensão que se orienta
para a socialização de estudantes com Necessidades Educativas Especiais, a quem conduz no
processo de aprendizado. Especificando uma ação originada através do conhecimento, onde
a docência como prática institucional e comunitária está organizada por mandamentos culturais
explícitos e implícitos, contidos na denominada cultura institucional. Com tudo isso, busca-se
a dimensão do exercício docente que se alcança mediante a inserção institucional e comunitária,
conforme a complexidade dessa destreza social, assim como a multidimensionalidade da pro-
fissão, que requer entender sistemicamente que toda decisão tomada, seja de contextos de
trabalho, organização escolar ou política curricular, se maneja na profissão como um todo.
Dessa maneira, os objetivos da didática: favorecer a adequada relação docente-estudante e
essa relação adequada se baseia no fato de que o docente deve conhecer seus estudantes
para então desenvolver uma didática ajustada tanto aos seus interesses e necessidades quanto
ao currículo educativo e ao contexto. Essa forma de conhecimento está associada diretamente
a compreender suas habilidades, talentos e destrezas, assim como realidades socioculturais,
familiares e clínicas.
Agora, Rojas (2022) infere:
Com o passar dos anos, a didática tem manifestado várias mudanças ou contribuições de-
vido aos novos conhecimentos em educação. Existem várias definições de didática como:
a arte de ensinar, estudo da educação intelectual e inteligência, erudição, técnica, disciplina
da pedagogia, teoria do ensino, prática, entre outras, mas se centra principalmente na ciên-
cia. (p. 34)
Ou seja, a autora reflete a importância da didática como o meio que permite ao docente trans-
mitir um ensino efetivo mediante um clima positivo onde o estudante com Necessidades Edu-
cativas Especiais fortaleça seu desejo de aprender em função da dinâmica impartida,
desenvolvendo assim seus processos cognitivos de acordo com seus interesses e necessida-
des.
Por conseguinte, fica claro que a didática, como ramo da pedagogia, permite ter uma visão
clara do perfil do docente, definido este como o agrupamento de conhecimentos, habilidades
e competências pessoais, ocupacionais, especializadas ou prospectivas que um educador deve
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ter ou adquirir para desenvolver seu trabalho. Algumas de suas funções são facilitar, guiar e
motivar no processo de aprendizagem, permitindo ao docente, investigador por natureza, criar
hipóteses próprias ao refletir sobre sua prática pedagógica e a adequação de sua prática,
atuando como mediador na dinâmica desenvolvida no espaço de aprendizagem, que, vale
dizer, não se limita à sala de aula, mas abrange a escola como um ente vivo, mutável e dinâ-
mico.
Dessa forma, a didática orienta a ação pedagógica dos docentes e facilita a aprendizagem dos
estudantes. Em um contexto educativo que busca a inclusão social e a atenção à diversidade,
a didática deve ser flexível, inovadora e adaptada às necessidades de cada aluno, especialmente
daqueles que apresentam necessidades educativas especiais. Dessa forma, o papel que de-
sempenha na sala de aula mostra a realidade educativa, com suas forças e fraquezas, onde se
podem efetuar melhorias que enriqueçam a prática docente e a experiência para todos os ato-
res envolvidos.
Ao mesmo tempo, a otimização da didática implica ampliar, diversificar e melhorar os recursos
didáticos que o docente utiliza ao planejar e programar suas atividades, o que lhe permite ofe-
recer uma resposta educativa mais eficaz e personalizada. Essa otimização não só beneficia os
alunos, mas também o corpo docente, pois melhora seu papel e seu prestígio profissional, bem
como sua autoconfiança e habilidade para enfrentar os desafios educativos.
Somando ao exposto, a didática educativa é direcionada à atenção de estudantes com neces-
sidades educativas especiais, onde é vital fazer ênfase em incentivar, desde uma comunicação
assertiva e eficiente, que permitirá, em primeira instância, acessar um direito primordial: ser
parte de um espaço de aprendizagem e, posteriormente, responder a estímulos positivos para
o desenvolvimento de aptidões que facilitarão a apropriação da gama de conhecimentos que
o docente oferece e, portanto, consolidar as competências que exige a grade curricular do
nível que cursa.
Para tanto, a didática manifesta um conjunto de conhecimentos pedagógicos implementados
pelo corpo docente para fixar objetivos que, por meio de diagnósticos, caracterizações neu-
ropsicológicas e conhecimento do contexto sociofamiliar e cultural do educando, estabelecem
uma visão integral elaborada pela organização dos objetivos acadêmicos e pedagógicos. A
partir disso, desenvolvem-se programas psicoeducativos e de atenção destinados tanto a mi-
nimizar as interferências quanto a desenvolver habilidades, isso é realizado por meio do acom-
panhamento das famílias, da troca com especialistas, da revisão de relatórios clínicos e
antecedentes educacionais, entrevistas com professores anteriores e familiares, assim como
avaliações destinadas a observar seu desempenho acadêmico durante diferentes situações
apresentadas no fazer educativo, de modo que seu desempenho possa ser avaliado.
Em função do exposto por Pila et al. (2023), eles afirmaram:
A didática é uma disciplina das ciências da educação comprometida com os processos de en-
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sino-aprendizagem, para assim alcançar a formação integral do aluno, são muitas as definições
e o que os professores esperam dessa disciplina para orientar o trabalho com os alunos. (p.
375)
Es fundamental destacar que os autores ressaltaram que construir uma visão mais integral do
estudante com Necessidades Educativas Especiais aumenta exponencialmente as probabilida-
des de sucesso da intervenção. Também é fundamental estabelecer metas e desenvolver ob-
jetivos relacionados ao crescimento pessoal e à convivência, situados nos quatro pilares da
inclusão educativa.
Deve-se considerar a impossibilidade de os professores desenvolverem planos de atendimento
ajustados se o aluno não estiver presente; portanto, devem ser tomadas as medidas necessárias
para garantir a presença do aluno não apenas na sala de aula, mas em cada aula. A participação
refere-se ao fato de o aluno fazer parte das atividades, e de certa forma esses pilares têm uma
forma escalonada, em que é necessário alcançar um para avançar para o próximo.
Uma vez que o aluno com Necessidades Educativas Especiais está presente, é hora de incentivar
sua participação por meio de estratégias e técnicas ajustadas ao seu perfil físico e cognitivo. A
contribuição vem da participação do educador, que, por meio do conhecimento das habilida-
des, destrezas e necessidades de seu aluno, cria formas para que ele contribua para o desen-
volvimento das atividades, além de estar e fazer parte do processo educativo. Assim, o aluno
deve contribuir e é o professor quem, por meio do desenho do plano de ação, buscará o ca-
minho para isso. Essa contribuição deve ser, na medida do possível, em relação aos seus cole-
gas, o que influencia o reconhecimento e a valorização das habilidades do aluno com
Necessidades Educativas Especiais, dando-lhe um lugar no universo social de seus pares.
No caso das relações, prevalece a relação do estudante com o corpo docente, vinculando-se
à relação do estudante com seus colegas e à relação do estudante com um par natural. O de-
senvolvimento da didática pedagógica projetada para o estudante deve permitir, em primeiro
lugar e em virtude da compreensão holística do estudante por parte do professor, o estabele-
cimento de um vínculo com ele, aqui está a relação primária que promoverá adequadamente
o correto relacionamento com o restante de seus pares e, por sua vez, o encontro de um par
natural que o acompanhe desde o vínculo da amizade, ao estudante com Necessidades Edu-
cativas Especiais em seu trânsito pela instituição.
Os professores das diferentes modalidades do sistema educativo venezuelano criam estratégias
didáticas que proporcionam o processo de ensino e aprendizagem de estudantes com neces-
sidades educativas especiais. Neles, é necessário planejar um trabalho que permita potencializar
as habilidades sociais como um elemento transversal, buscando a formação de um aluno capaz
de resolver problemas de acordo com seu nível de desenvolvimento. Este trabalho destina-se
a estimular um pensamento individual e social que lhe permita desenvolver-se dentro do am-
biente social educativo e apropriar-se dos conteúdos pertinentes ao currículo, extrapolando
essa experiência para seu meio familiar e social imediato.
Otimizando o cuidado integral: abordagens atuais da didática pedagógica para
estudantes om necessidades educacionais especiais