Componente emocional e o
desempenho acadêmico
Componente emocional y el
rendimiento académico
Como citar: Velázquez, L. H. I. e Castañeda, E. C. I. (2024). Componente emocional e o desempenho
acadêmico. Revista Digital de Investigación y Postgrado, 5(10), 135-148.
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Clara Inés Castañeda Escobar**
https://orcid.org/0009-0004-7843-8413
La Estrella, Departamento de Antioquia / Colômbia
Héctor Iván Velásquez López*
https://orcid.org/0000-0001-9648-3091
La Estrella, Departamento de Antioquia / Colômbia
* Estudante de Doutorado em Ciências da Educação com Ênfase em Pesquisa, Avaliação e Formulação de Projetos
Educacionais, Universidade Metropolitana de Educação, Ciência e Tecnologia, Panamá. Mestre em Psicopedagogia
pela Universidade Pontifícia Bolivariana, Medellín, Colômbia. Psicólogo pela Universidade de Antioquia, Medellín
- Colômbia. Orientador de professores na Instituição de Ensino Carlos Enrique Cortés Herrera, Município de Itagüí,
Antioquia, Colômbia. E-mail: hectoerlopez.est@umecit.edu.pa
* Estudante de Doutorado em Ciências da Educação com Ênfase em Pesquisa, Avaliação e Formulação de Projetos
Educacionais, Universidade Metropolitana de Educação, Ciência e Tecnologia, Panamá. Mestre em Educação pela
Universidade de Medellín, Colômbia. Licenciada em Educação Pré-Escolar pela Universidade de Antioquia, Medellín
- Colômbia. Professora de Ensino Fundamental na Instituição de Ensino San José Obrero, Município de Medellín,
Antioquia, Colômbia. E-mail: clarain1204@gmail.com
Revista Digital de Investigación y Postgrado, 5(10), 135-148
ISSN eletrônico: 2665-038X
Recebido:
Fevereiro / 26 / 2024
Revisado:
Fevereiro / 28 / 2024
Aprovado:
Abril / 10 / 2024
Resumo
Este artigo faz parte de uma tese de doutorado, na qual se enfatiza os componentes emo-
cionais e o desempenho acadêmico, com o objetivo de determinar a relação entre o compo-
nente emocional e o desempenho acadêmico dos estudantes nas instituições educacionais
de Medellín, Antioquia. O estudo seguiu os procedimentos do paradigma positivista com abor-
dagem quantitativa, por meio de um tipo de estudo básico e nível correlacional. A amostra
foi composta por 24 professores e 36 estudantes, aos quais foi aplicado um instrumento de
60 itens. Os resultados demonstraram que existe um coeficiente de correlação positiva signi-
ficativa forte e significativa entre as variáveis (r = 0,878, p < 0,005). Isso indica que à medida
que aumenta o componente emocional, também aumenta o desempenho acadêmico. Por-
tanto, concluiu-se que a força dessa correlação é alta, o que respalda a relevância de abordar
as emoções dos estudantes no ensino. Além disso, a significância estatística dos resultados
indica que essa relação não é aleatória, mas sim uma descoberta significativa.
Palavras-chave: Componente emocional, Desempenho académico, Relacionamento, Educação.
Resumen
El presente artículo hace parte de una tesis doctoral, en la cual se hace énfasis en los compo-
nentes emocionales y el rendimiento académico, por lo que su objetivo se centró en determi-
nar la relación entre el componente emocional y el rendimiento académico de los estudiantes
en las instituciones educativas de Medellín, Antioquia. El estudio siguió los procedimientos del
paradigma positivista con enfoque cuantitativo, mediante un tipo de estudio básico y nivel
correlacional. La muestra estuvo constituida por 24 docentes y 36 estudiantes, a quienes se
les aplicó un instrumento de 60 ítems. Los resultados demostraron que existe un coeficiente
de correlación positiva significativa fuerte y significativa entre las variables (r = 0,878, p <
0,005). Esto indica que a medida que aumenta el componente emocional, también lo hace el
rendimiento académico. Por lo que se concluyó que, la fuerza de esta correlación es alta, lo
que respalda la relevancia de abordar las emociones de los estudiantes en la enseñanza. Ade-
más, la significancia estadística de los resultados indica que esta relación no es aleatoria, sino
que es un hallazgo significativo.
Palabras clave:
componente emocional, rendimiento académico, relación, educación.
Introdução
O coronavírus Covid-19 afetou sociedades em todo o mundo, perturbando negativamente as
pessoas e os sistemas de produção. Portanto, o sistema educacional foi influenciado em igual
ou maior medida que o sistema produtivo para se adequar às medidas adotadas para conter
a crise sanitária. Assim, as escolas foram fechadas e os estudantes suspenderam as aulas pre-
senciais; a natureza inesperada do problema obrigou as autoridades a tomar medidas drásticas
e seguir as medidas de controle estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS, 2020).
© 2024, Instituto de Estudios Superiores de Investigación y Postgrado, Venezuela
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Dessa forma, o sistema educacional se viu na obrigação de migrar para plataformas tecnoló-
gicas virtuais como estratégias para garantir a continuidade das aprendizagens nas escolas.
A esse respeito, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e a Organi-
zação das Nações Unidas para a Cultura, a Ciência e a Educação (Unesco, 2020) afirmaram
que a crise sanitária transformou o processo educativo em várias escolas em mais de 190 países,
na busca por controlar a propagação do vírus e assim tentar reduzir as cadeias de contágio.
Os relatórios dessas organizações mostram que, desde o início da pandemia, mais de 1200
milhões de estudantes em todo o mundo e em todos os níveis educacionais foram forçados a
ficar em casa sem poder assistir às aulas.
Além disso, Pérez et al. (2022) argumentam que é potencialmente importante, do ponto de
vista biossociológico, trabalhar as emoções para que os indivíduos possam processar as infor-
mações que absorvem mediante os estímulos que se apresentam no âmbito social, familiar e
escolar. Isso significa que é importante desenvolver a inteligência emocional para que as pes-
soas lidem com suas emoções diante de qualquer problema que enfrentem, aplicando capa-
cidades e habilidades para manter uma saúde mental bem-sucedida; esses mecanismos para
aprender habilidades emocionais influenciam o comportamento e a forma como cada ser hu-
mano enfrenta situações específicas.
Por tudo isso, infere-se que o papel das emoções nas situações educacionais é essencial, daí a
urgência em aprofundar na incidência da inteligência emocional na determinação dos resulta-
dos de aprendizagem dos estudantes. Assim, ao longo do tempo, têm ocorrido transformações
significativas nos processos de ensino e aprendizagem para promover a formação integral dos
estudantes, desenvolvendo seus conhecimentos, habilidades e competências nos campos cog-
nitivo, social, moral e emocional. Essa noção de competência inclui a habilidade de se adaptar
a realidades mutáveis e se integrar com sucesso aos diferentes ambientes que requerem uma
adequada gestão emocional. Portanto, é especialmente importante desenvolver a competência
emocional nos anos primários (Villalobos e Riquelme, 2022).
Segundo o argumento de Lozano et al. (2022), após o que abalou a humanidade em 2020
(SARS-COVID 19), que ocasionou mudanças drásticas na vida das pessoas a nível individual,
social e até mesmo nos processos produtivos, o autor destaca que esta situação gerou mo-
mentos de angústia e ansiedade, especialmente na população infantil que não conseguia en-
tender a situação e estava sujeita às medidas sanitárias, como foi o caso de deixar de frequentar
suas escolas.
Segundo Núñez e Llorent (2022), ao se referir ao contexto latino-americano, diversos estudos
têm destacado que o impacto emocional da pandemia se manifestou de maneira significativa
nas crianças. Estas foram afetadas pelo medo e pela insegurança, desenvolvendo comporta-
mentos que persistem até hoje, marcando sua conduta na pós-pandemia. Assim, ainda se ob-
servam muitos estudantes com traços de medo, insegurança e retraimento, entre outras
manifestações emocionais.
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Além disso, segundo dados da América Latina, aproximadamente 160 milhões de estudantes
não puderam frequentar suas escolas, o que gerou perturbações emocionais generalizadas.
Esta situação expôs os estudantes a uma transformação integral em todos os aspectos de suas
vidas. Portanto, é imperativo que as escolas busquem as ferramentas necessárias para facilitar
a adaptação das crianças ao novo ambiente escolar pós-pandemia, focando especialmente no
desenvolvimento de sua inteligência emocional (Simeón et al., 2021).
No entanto, o observado nas competências socioemocionais dos estudantes em outros con-
textos não difere da realidade na Colômbia. Apesar da missão fundamental da escola, que con-
siste em promover o desenvolvimento de competências tanto intelectuais quanto emocionais
nos estudantes, evidencia-se que estes enfrentam desafios semelhantes. O objetivo é que os
estudantes adquiram um conhecimento emocional que lhes permita evoluir como indivíduos
e enfrentar de maneira equilibrada os desafios presentes em seu ambiente social.
Nesse sentido, é necessário que desde a escola se trabalhem as competências socioemocionais
que levem ao equilíbrio e à estabilidade psicológica dos docentes, sobretudo em tempos de
pós-pandemia onde se observam comportamentos de distanciamento entre os estudantes,
apatia, inseguranças e intolerância, que muitas vezes terminam em confrontos e gritos. Pode-
se afirmar que as emoções, tanto positivas quanto negativas, podem ter um impacto significa-
tivo na aprendizagem. Principalmente, as emoções positivas favorecem a aprendizagem,
levando o estudante à concentração, derrubando toda predisposição. Os educandos podem
sentir maior interesse e se comprometer com a escola, o que leva a reter e compreender melhor
a informação que lhes é fornecida (Acosta, 2022).
Por outro lado, sob a perspectiva das emoções negativas, estas podem interferir com as apren-
dizagens. Uma pessoa pode se sentir bloqueada, distraída e angustiada, o que interfere com
os processos de aprendizagem e a capacidade de reter informação. Tudo isso evidencia a ne-
cessidade de reconhecer e manejar as emoções desde os processos pedagógicos. Não se trata
de que necessariamente deva intervir um psicólogo para atendê-las, o docente pode trabalhá-
las mediante a aquisição de informação científica adequada e trabalhar sobre todas aquelas
emoções que representam atraso em relação ao desenvolvimento acadêmico e social do es-
tudante (Ferreira et al., 2023).
Nessa mesma linha de pensamento, para Soto et al. (2023), os professores contribuem para
desenvolver as competências emocionais de seus alunos de várias maneiras, entre elas a prática
da empatia e da percepção: os mestres precisam se relacionar com cada estudante como um
ser particular e compreender que todos têm diferentes necessidades e situações emocionais.
Essa informação pode ser utilizada para encontrar novas formas de lidar com suas emoções e
promover uma sensação de confiança. Além disso, o docente deve criar um ambiente seguro
e respeitoso, pois um contexto respeitoso, tolerante e empático é essencial para que os edu-
candos se sintam seguros compartilhando suas emoções e sentimentos.
Por outro lado, Bermúdez (2022) aponta que os estudantes não devem ser ensinados apenas
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a serem pensantes e racionais; deve-se considerar suas formas de pensar, de agir e, sobretudo,
de sentir. Só assim se estará educando com inteligência emocional no sistema educativo co-
lombiano. Dessa forma, os docentes devem criar ambientes que promovam a comunicação
aberta e impeçam a discriminação. Além disso, devem realizar ações de exploração emocional:
os mestres podem projetar atividades que contribuam para que os discentes possam examinar
e perceber suas próprias emoções e as dos outros.
Segundo Acosta e Blanco (2022), os docentes desempenham um papel importante no desen-
volvimento da inteligência emocional dos estudantes, facilitando sua compreensão e gestão
efetiva das emoções. Além disso, consideram relevante destacar a influência das emoções na
memória, uma vez que existe uma melhora na capacidade de recordar experiências quando
associadas a emoções positivas, enquanto as experiências vinculadas a emoções negativas
podem criar barreiras para a retenção do conhecimento. Portanto, é relevante considerar as
dimensões emocionais ao projetar estratégias e métodos educativos.
A critério de Acosta e Blanco (2022), os componentes emocionais têm muita preponderância
no processo de aprendizagem. Primeiro, porque as emoções atuam como motivação para a
aprendizagem. Quando as pessoas estão motivadas ou interessadas no tema tratado, tendem
a ser mais receptivas e prestam maior atenção a toda a informação que recebem. Segundo, se
um aluno, por outro lado, sente frustração, ansiedade ou está estressado, dificilmente prestará
atenção, pois essas emoções frequentemente interferem nos processos de aprendizagem e na
retenção da informação, o que pode interferir na sua capacidade de aprender.
Da mesma forma, as emoções também afetam a memória. Quando uma experiência é avaliada
positivamente, melhora a capacidade de recordá-la ao longo do tempo. No entanto, quando
uma experiência é associada a uma emoção negativa, pode criar uma barreira para a retenção
do conhecimento, pois o cérebro evita que a experiência negativa seja lembrada (Suárez e
Castro, 2022).
Assim, Núñez e Llorent (2022) consideram que, desde as instituições educativas, os compo-
nentes emocionais devem estar relacionados com a inteligência emocional. Ao atribuir-lhes a
conotação de inteligência, podem ser educados, concebendo-se como uma área ou dimensão
do estudante que deve ser atendida como parte de sua formação integral. Não se ensina ma-
temática e se deixa de lado a linguagem; da mesma forma, não se podem desenvolver com-
petências cognitivas deixando de lado as competências emocionais.
Nesse sentido, a inteligência emocional faz alusão à forma de autoconhecimento e autocontrole
das sensações e emoções próprias com o objetivo de regular os comportamentos e as res-
postas diante de qualquer estímulo. Gardner (2016) a define como o potencial biossociológico
com que todo ser humano conta para processar informações recebidas por meio de estímulos
gerados em seu entorno social e/ou familiar. Isso significa que essa inteligência pode ser tra-
balhada de forma que os indivíduos possam regular suas reações diante de certas circunstân-
cias. Segundo o autor, entende-se que essa inteligência atribui habilidades e destrezas às
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pessoas para o manejo dos sentimentos. Isso significa que a IE é um conjunto de destrezas,
atitudes, habilidades e competências que estabelecem o comportamento, as reações ou o es-
tado mental de uma pessoa.
Paoloni e Schlegel (2022) apontam que a competência está representada por um conjunto de
capacidades, competências e habilidades que influenciam a habilidade própria de ter sucesso
ao enfrentar aspectos do meio ambiente. Esse apontamento indica que existe a possibilidade
de modificar e desenvolver habilidades para traçar o caminho mais eficaz para o desenvolvi-
mento dos indivíduos como pessoas, tanto profissional quanto socialmente.
Agora, considerando todos os argumentos apresentados, expõe-se uma situação que vem
ocorrendo em algumas instituições de Medellín, Antioquia, Colômbia, onde os estudantes se
distraem com facilidade, têm dificuldade em se concentrar no que lhes é dito, além de dificul-
dades para se relacionar com seus colegas, comunicar-se com os docentes e manifestar com-
portamentos disruptivos. Por essa razão, ao aplicar-lhes o teste de Goleman sobre inteligência
emocional, evidenciaram-se fraquezas no autocontrole, autoconhecimento, empatia, comuni-
cação e autoestima. Portanto, o estudo se concentrou em determinar a relação entre os com-
ponentes emocionais e o desempenho acadêmico.
Metodologia
O estudo seguiu os processos positivistas com enfoque quantitativo e tipo correlacional. Nesse
sentido, Acosta (2023) define o enfoque quantitativo como aqueles que se relacionam com o
paradigma positivista, ou seja, obedecem às suas características de um único método, mate-
mático e de previsão de resultados. Essa corrente de paradigma examina a objetividade de um
problema por meio da comprovação empírica causal, bem como seus efeitos, em vez de buscar
inferências subjetivas dos fatos, e examina a objetividade do problema por meio da coleta de
informações quantitativas sobre o mesmo. Pretende-se avaliar a situação criada por meio das
variáveis, dimensões e indicadores; esses estudos quantitativos refletem um mecanismo nu-
mérico, uma frequência que permite tirar conclusões específicas que podem ser generalizadas
como dados para medir determinados comportamentos.
Em função do problema apresentado e em vista dos objetivos propostos, o estudo buscou
medir duas variáveis para ver se estão relacionadas em um mesmo tema e analisar correlações.
Para Hernández e Mendoza (2018), o propósito dos estudos de correlação é determinar o grau
de relação ou associação (não causalidade) entre duas variáveis. Por isso, pela natureza do es-
tudo, teve alcance descritivo das realidades observadas, sendo considerado básico, já que
busca aprofundar no conhecimento dos componentes emocionais para determinar em que
medida se relacionam com as aprendizagens.
Além disso, analisa o problema para conhecer e descrever as propriedades e dimensões das
variáveis que intervêm no estudo. Foi elaborado como instrumento um questionário para que
os docentes respondessem sobre os comportamentos que observam em seus estudantes; da
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mesma forma, os próprios estudantes deram razão de suas ações e emoções, o que permitiu
medir as variáveis por meio de suas dimensões e indicadores. O mesmo foi aplicado a 24 do-
centes e 36 estudantes do 7º ano, que contaram com a autorização de seus representantes le-
gais. Cabe destacar que aos estudantes foi aplicado um questionário de fácil compreensão
para eles, o qual preencheram com instruções claras. Quanto aos docentes, foi aplicado um
questionário para medir a percepção que eles têm sobre o desenvolvimento socioemocional
dos estudantes. Os dados foram analisados por meio do programa SPSS versão 21.
Resultados
Os resultados se originam da agrupação das informações (dados) em frequências considerando
as respostas dos docentes e dos estudantes. Nesse sentido, foram tabulados principalmente
em tabelas de Excel, atribuindo um valor numérico a cada opção de resposta.
Tabela 1
Componente emocional
Nota: Elaboração própria (2024).
Na Tabela 1, são mostradas as dimensões da variável componentes emocionais desde a pers-
pectiva dos estudantes e docentes, observando-se que 75% dos estudantes e docentes se si-
tuaram nessa variável em um nível regular e 25% dos docentes e estudantes em um nível baixo.
Em relação à dimensão comunicação, 66,7% dos estudantes apresentam um nível comunicativo
baixo, assim como 62,5% dos docentes também consideram que estão em um nível baixo. 25%
dos estudantes se situam em um nível regular e 29,2% dos docentes consideram que estão
em um nível regular; igualmente, 8,3% dos docentes e estudantes consideram que seu nível
comunicativo é alto.
Em relação à dimensão autocontrole, 66,7% dos estudantes têm um nível baixo e 75% dos
docentes acreditam que estão em um nível baixo. 30,6% dos estudantes têm um nível de
autocontrole regular, enquanto 20,8% dos docentes consideram que se situam em nível re-
gular. Apenas 2,8% dos estudantes têm um nível alto, e 4,2% dos docentes acreditam que é
assim.
Componente emocional e o desempenho acadêmico
Indicador
Níveis
Baixo Regular Alto
Estudante Docente Estudante Docente Estudante Docente
Fr F% Fr F% Fr F% Fr %F FR %r Fr F%
Componente emocional
9 25.0 6 25.0 27 75.0 18 75.0 0 0.0 0 0.0
Comunicação
24 66.7 15 62.5 9 25.0 7 29.2 3 8.3 2 8.3
Autocontrole
24 66.7 18 75.0 11 30.6 5 20.8 1 2.8 1 4.2
Empatia
36 100 12 50.0 0 0.0 12 50.0 0 0.0 0 0.0
Autoconhecimento
24 66.7 16 66.7 11 30.6 5 20.8 1 2.8 3 12.5
Total 36 100.0 24 100.0 36 100.0 24 100.0 36 100.0 24 100.0