As competências investigativas dos
professores universitários e a produção
científica dos estudantes
Las competencias investigativas de los docentes
universitarios y la producción científica
de los estudiantes
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Revista Digital de Investigación y Postgrado, 5(10), 85-99
ISSN Eletrônico: 2665-038X
Como citar: Acosta, F. S. F., Villalobos, F. L. e Gutiérrez, V. J. (2024). As competências investiga-
tivas dos professores universitários e a produção científica dos estudantes. Revista Digital de
Investigación y Postgrado, 5(10), 85-99
Lisbeth Villalobos Fernández
https://orcid.org/0009-0006-9873-0993
Maracaibo, estado Zulia / Venezuela
Savier Fernando, Acosta Faneite
https://orcid.org/0000-0003-2719-9163
Maracaibo, estado Zulia / Venezuela
* Dr. em Ciências da Educação e Pós-Doutorado em Gestão para a Educação Superior. Universidade de Zulia. Ma-
racaibo, Venezuela. Professor de Biologia. Correio eletrônico: savier.acosta@gmail.com
** Dra. em Ciências da Educação. M. Sc. em Educação Superior. Esp. em Metodologia da Pesquisa. Lic. em Edu-
cação, Menção Língua e Literatura, Universidade Pedagógica Experimental Libertador, Maracaibo - Venezuela.
Assessora Externa. Email de contato: lizvilfer@gmail.com
** Economista, Universidade de Zulia, Maracaibo - Venezuela. Diplomado em Formação de Pesquisadores, Uni-
versidade Dr. José Gregorio Hernández, Maracaibo - Venezuela. Formação em Competências Pedagógicas para
o Docente de Educação Superior, Universidade Nacional Experimental das Forças Armadas, Venezuela. Professora
de TV, Universidade Nacional Experimental das Forças Armadas, Maracaibo, Zulia - Venezuela. Email de contato:
judithgut7@gmail.com
Judith Gutiérrez Villalobos
https://orcid.org/0009-0009-1294-3800
Maracaibo, estado Zulia / Venezuela
Recebido:
Fevereiro / 22 / 2024
Revisado:
Fevereiro / 23 / 2024
Aprovado:
Abril / 4/ 2024
Resumo
O objetivo deste estudo foi determinar a relação entre as competências investigativas dos pro-
fessores universitários e a produção científica dos estudantes. A metodologia foi tipificada como
básica, adotando uma abordagem quantitativa, com nível descritivo correlacional, design não
experimental e transversal. Foi utilizada a técnica de pesquisa por meio de questionário estru-
turado com 48 itens, aplicado a 32 professores e 98 estudantes de graduação e pós-graduação.
Os resultados revelaram um coeficiente de correlação de Spearman de 0,814, indicando uma
correlação positiva muito forte entre as competências investigativas dos professores e a pro-
dução científica dos estudantes. Este achado destaca que professores com competências in-
vestigativas mais desenvolvidas tendem a ter estudantes mais prolíficos na geração de artigos
científicos. Em conclusão, a correlação positiva observada apoia a ideia de que um corpo do-
cente capacitado em pesquisa contribui diretamente para a formação de estudantes mais com-
prometidos e bem-sucedidos na geração de conhecimento científico.
Palavras-chave:
artigos, competências, competências investigativas, educação universitária, pro-
dução científica.
Resumen
El objetivo consistió en determinar la relación entre las competencias investigativas de los do-
centes universitarios y la producción científica de los estudiantes. La metodología se tipificó como
básica, adoptando un enfoque cuantitativo, con nivel descriptivo correlacional, diseño no expe-
rimental y transversal. Se empleó como técnica la encuesta y como instrumento un cuestionario
estructurado con 48 ítems, aplicado a 32 docentes y 98 estudiantes de pregrado y postgrado.
Los resultados revelan un coeficiente de correlación de Spearman de 0,814, indicando una co-
rrelación positiva muy fuerte entre las competencias investigativas de los docentes y la produc-
ción científica de los estudiantes. Este hallazgo destaca que los docentes con competencias
investigativas más desarrolladas tienden a tener estudiantes más prolíficos en la generación de
artículos científicos. En conclusión, la correlación positiva observada respalda la idea de que un
cuerpo docente capacitado en investigación contribuye directamente a la formación de estu-
diantes más comprometidos y exitosos en la generación de conocimiento científico.
Palabras claves:
Partículos, competencias, competencias investigativas, educación universitaria,
producción científica.
Introdução
A relação intrínseca entre as competências investigativas dos professores universitários e a pro-
dução científica dos alunos tem desempenhado um papel importante no ambiente acadêmico
contemporâneo. Nesse contexto, González et al. (2022) indicam que a habilidade dos educa-
dores em desenvolver competências investigativas torna-se o motor que impulsiona o cresci-
mento e o desenvolvimento intelectual dos estudantes universitários. Nesse sentido, Chávez et
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al. (2022) apontam que a pesquisa não apenas se institui como um componente fundamental
do processo de ensino-aprendizagem, mas também como uma ponte que conecta a teoria
com a prática, dotando os estudantes das habilidades necessárias para explorar, compreender
e contribuir para o conhecimento científico.
Nesse cenário, Yangali et al. (2020) enfatizam que atualmente são necessários professores com-
prometidos com os avanços científicos, que orientem seus conhecimentos e práticas para fo-
mentar a produção científica e a geração de teorias que contribuam para a comunidade
científica. Por sua vez, Reiban (2018) expressa que é de grande relevância buscar aprofundar a
conexão vital entre as competências investigativas dos professores universitários e a produção
científica dos estudantes. Nesse sentido, Nolazco et al. (2022) apontam que, no contexto da
modernidade, é primordial desenvolver a capacidade dos professores para liderar pesquisas e
cultivar um ambiente propício para o pensamento crítico, pois isso influencia diretamente o
desenvolvimento de habilidades investigativas nos estudantes, estimulando sua participação
na geração de novo conhecimento.
Nesse mesmo sentido, Reiban (2018) destaca que as competências investigativas dos profes-
sores universitários em todo o mundo abrangem diversos aspectos, sendo necessário que ten-
ham uma base cognitiva sólida que inclua o domínio dos fundamentos científicos, desde teorias
e conceitos até métodos de pesquisa. Para Castellanos et al. (2022), os professores devem com-
preender os processos de pesquisa, desde a formulação de perguntas até a interpretação de
resultados, e aderir às normas éticas que regem a pesquisa científica.
Segundo Perdomo (2021), é fundamental que os professores desenvolvam competências me-
tacognitivas que lhes permitam refletir sobre sua prática investigativa, identificar áreas de mel-
horia e ajustar suas abordagens. Além disso, é importante que tenham a capacidade de
comunicar de maneira eficaz as descobertas de pesquisa, o que é outra competência vital, seja
por meio de publicações, apresentações em conferências ou divulgação mais ampla. A cola-
boração com outros pesquisadores também é destacada como uma competência-chave, já
que a ciência avança por meio do trabalho em equipe e da sinergia de conhecimentos.
Por outro lado, Salazar et al. (2018) consideram que a ética na pesquisa é um pilar fundamental,
portanto, os professores devem respeitar as normas éticas, aplicar métodos científicos e trans-
parentar os resultados. Para desenvolver essas competências, a formação contínua é essencial,
abrangendo cursos, oficinas e práticas em pesquisa científica. A participação em atividades
acadêmicas, colaborações, publicações e apresentações em conferências também contribui
para o fortalecimento dessas competências.
Seguindo essa linha de pensamento, Díaz e Cardoza (2021) destacam que, na região latino-
americana, a produção científica dos estudantes tem experimentado um aumento significativo
nos últimos anos. Os autores também acrescentam que, em um estudo realizado pela Rede
de Indicadores de Ciência e Tecnologia Ibero-americana e Interamericana em 2021, os estu-
dantes da região publicaram um total de 22.612 artigos científicos em revistas indexadas no
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Scopus, marcando um aumento significativo de 30% em comparação com o ano de 2020.
Segundo o índice Scimago 2022, os países líderes nessa produção científica estudantil na Amé-
rica Latina são Brasil, México, Argentina, Chile e Colômbia; por sua vez, a Venezuela ocupa o
oitavo lugar em um total de 50 países da região. Quanto aos campos de pesquisa, a medicina
ocupa o primeiro lugar, seguida das ciências naturais, ciências sociais, engenharia, matemática
e ciências da computação.
No entanto, Hernández et al. (2022) apontam que, apesar desse crescimento, a produção cien-
tífica dos estudantes na América Latina ainda está abaixo de outras regiões do mundo, como
Europa, Ásia e Estados Unidos. No entanto, esses avanços indicam um progresso no desenvol-
vimento de uma cultura científica entre os estudantes universitários da região. Esse aumento é
atribuído a diversos fatores, incluindo o aumento do investimento em educação superior, a
melhoria na qualidade da educação, a crescente internacionalização da pesquisa e o desen-
volvimento de programas de apoio à pesquisa estudantil. Esses elementos têm contribuído
para o fortalecimento da participação na geração de conhecimento científico na região.
Para Acosta (2023), a influência dos professores universitários venezuelanos na limitada pro-
dução científica dos estudantes é influenciada por vários fatores. Muitos deles carecem da ca-
pacitação necessária em pesquisa, seja porque não tiveram a oportunidade de participar de
projetos durante seus estudos ou porque a pesquisa estudantil não é uma prioridade nas uni-
versidades venezuelanas. Além disso, Acosta e Finol (2015) indicam que essa falta de preparação
dificulta a capacidade dos professores de orientar os alunos em projetos de pesquisa, o que
poderia desmotivar os alunos e levá-los a abandonar a pesquisa.
De acordo com Mercado et al. (2023), a ausência de incentivos para a pesquisa na Venezuela
contribui para esse cenário desfavorável. A falta de recursos, reconhecimento e oportunidades
de publicação em revistas de alto impacto desencoraja os professores universitários a prioriza-
rem a pesquisa em seu trabalho. Segundo Fuenmayor e Acosta (2015), essa falta de impulso à
pesquisa se traduz em uma falta de apoio à participação dos alunos em projetos de pesquisa.
Segundo Blanco (2021), outro desafio crucial é a limitação de tempo enfrentada pelos profes-
sores universitários venezuelanos devido às suas esmagadoras cargas de trabalho. Entre o en-
sino, a pesquisa e as tarefas administrativas, eles têm pouco tempo para dedicar à pesquisa
estudantil. Essa restrição de tempo impede que os professores ofereçam a orientação e o apoio
necessários para que os alunos realizem pesquisas de alta qualidade.
Finalmente, Canquiz et al. (2023) afirmam que a percepção negativa da pesquisa na Venezuela
como uma atividade elitista e pouco prática também influencia o escasso interesse dos alunos.
A ideia de que a pesquisa carece de utilidade prática pode desencorajar a participação dos
alunos em atividades de pesquisa, contribuindo assim para a limitada produção científica. É
essencial abordar esses desafios para promover um ambiente propício para o desenvolvimento
da pesquisa estudantil no contexto universitário venezuelano.
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Portanto, as causas subjacentes dessa problemática podem residir no fato de os professores co-
rrigirem os trabalhos sem fornecer um feedback significativo ao aluno. Além disso, eles não ex-
plicam detalhadamente como os processos de pesquisa devem ser abordados. Em muitos casos,
também há divergências de opinião entre os professores sobre como esses processos devem ser
conduzidos. Além disso, contribui para esse problema o atraso na entrega das correções, o que
é agravado pelo pouco tempo que os alunos têm para realizar pesquisas, já que os prazos são
ajustados ao período escolar. Por isso, o objetivo do estudo foi determinar a relação entre as
competências investigativas dos professores universitários e a produção científica dos alunos.
Metodologia
O estudo adotou uma abordagem quantitativa, que, de acordo com Acosta (2023), foca na
obtenção de dados numéricos e sua análise estatística. Além disso, o tipo de pesquisa foi básica,
pura ou fundamental, os quais, conforme as indicações de Arias (2016), centram-se na criação
de novas teorias ou na melhoria das existentes. Da mesma forma, o nível foi descritivo, que se
encarrega da caracterização de um fato, fenômeno, indivíduo ou grupo, e de alcance correla-
cional, que, segundo Hernández e Mendoza (2018), visa determinar relações entre as variáveis
sem manipulá-las, simplesmente medindo e analisando seu vínculo. No caso do estudo, per-
mitiu analisar a relação entre as variáveis habilidades investigativas dos docentes e a produção
científica dos estudantes. O design foi não experimental, que, de acordo com Arias (2016), se
caracteriza pela coleta de dados em ambientes naturais sem intervenção planejada, e de corte
transversal, porque as informações foram coletadas em um único momento.
A população do estudo foi composta por 32 professores e 98 estudantes de graduação e pós-
graduação das seguintes instituições universitárias: Universidade de Zulia - LUZ, Universidade Dr.
Rafael Belloso Chacín - URBE, Universidade José Gregorio Hernández e Universidade Rafael Ur-
daneta - URU; destacando que as informações não foram classificadas por universidade, pois
não é necessário conhecer o comportamento do fenômeno por centro educacional, mas sim
obter uma perspectiva geral do que acontece em relação ao problema proposto, portanto, tam-
bém não houve uma classificação entre professores e estudantes. A escolha da amostra foi alea-
tória, estabelecendo-se entre os critérios de inclusão que fossem de diversas disciplinas e níveis
acadêmicos (graduação e pós-graduação) e que estivessem ativamente envolvidos em pesquisa.
Priorizou-se a participação de instituições universitárias com programas acadêmicos reconhe-
cidos, com trajetórias e abordagens variadas para a pesquisa, garantindo assim a diversidade
na produção científica dos estudantes. Também foi considerada a experiência em pesquisa dos
professores, incluindo aqueles com histórico na liderança de projetos de pesquisa e contribui-
ções destacadas para o desenvolvimento de habilidades investigativas entre os alunos. A in-
clusão de estudantes universitários foi baseada em seu envolvimento ativo em projetos de
pesquisa, publicações científicas ou apresentações em conferências.
Para coletar as informações, utilizou-se a técnica de pesquisa. Foram formuladas perguntas a
um grupo de sujeitos com o objetivo de obter dados específicos. Foi utilizado um questionário
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estruturado do tipo Likert, composto por 48 itens (24 para cada variável), apresentando cinco
alternativas de respostas. O questionário foi transcrito para o formato digital do Google Forms
e enviado aos entrevistados via WhatsApp e e-mail para resposta.
É importante destacar que o instrumento foi submetido a avaliação por parte de especialistas
antes de sua implementação. Além disso, sua validade foi determinada pelo coeficiente de
confiabilidade Alfa de Cronbach, obtendo valores de 0,875 para a variável "competências in-
vestigativas" e 0,915 para a variável "produção científica dos estudantes". Por fim, a análise dos
resultados foi realizada utilizando o software estatístico SPSS, versão 27. Foram geradas tabelas
de frequências para a estatística descritiva e uma tabela de correlação como resultado do pro-
cesso estatístico inferencial.
Resultados
A seguir, são apresentadas as tabelas que detalham os resultados da pesquisa sobre as com-
petências investigativas dos professores e a produção científica dos estudantes.
Tabela 1
Competências investigativas dos profesores.
Nota: Elaboração própria (2024).
Os resultados apresentados na Tabela 1 oferecem uma avaliação detalhada das competências
de investigação dos professores. Em relação ao "domínio dos processos metodológicos", ob-
serva-se que o nível baixo é predominante, abrangendo 69,1%, indicando uma tendência para
uma necessidade de fortalecimento neste domínio. Em seguida, vem o nível alto com 22,5%,
sugerindo uma presença significativa de habilidades, enquanto o nível médio é mais limitado,
representando 8,33% do total.
Quanto às "habilidades de ensino", a percepção dos participantes mostra que 72,5% as situam
em um nível médio, refletindo uma base sólida, mas não excepcional. Em contraste, 17,5% as
percebem em um nível baixo, sugerindo áreas de melhoria, e apenas 10,5% as avaliam em um
nível alto, indicando uma presença mais reduzida de habilidades excepcionais neste aspecto.
No que diz respeito às "habilidades de gestão", 60,8% dos entrevistados as posicionam em um
nível médio, denotando um equilíbrio nessas competências. Por outro lado, 23,3% as recon-
hecem em um nível alto, sinalizando uma presença destacada de habilidades de gestão, en-
Níveis
Domínio dos processos
metodológicos
Habilidades de
ensino
Habilidades de
gestão
Habilidades de
comunicação
f % f % f % f %
Baixo 83 69,1 21 17,5 19 15,8 12 10,5
Médio 10 8,23 87 72,5 73 60,8 88 73,3
Alto 27 22,5 12 10,5 28 23,3 20 16,6
Total 120 100 120 100 120 100 120 100
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quanto apenas 15,8% as categorizam em um nível baixo, indicando áreas onde há espaço para
melhorias.
Finalmente, ao analisar as "habilidades de comunicação", destaca-se que 73,3% as situam em
um nível médio, indicando uma competência comunicativa generalizada. Por outro lado, 16,6%
as avaliam em um nível alto, destacando a presença de habilidades de comunicação excepcio-
nais, e apenas 10,5% as colocam em um nível baixo, apontando áreas específicas onde poderia
haver melhorias neste aspecto.
Com base nos resultados, conclui-se que existem áreas em que os professores precisam melhorar
para fortalecer as competências de investigação. O baixo nível observado no "domínio dos pro-
cessos metodológicos" sugere uma necessidade de aprimoramento neste aspecto. Embora as
"habilidades de ensino", "habilidades de gestão" e "habilidades de comunicação" sejam percebi-
das em um nível médio pela maioria dos entrevistados, isso indica que ainda há espaço para
melhorias, a fim de promover o desenvolvimento de competências de investigação nos alunos.
Tabela 2
Causas da baixa produção científica dos estudantes.
Nota: Elaboração própria (2024).
Os resultados da Tabela 2 oferecem uma visão detalhada das causas atribuídas à escassa pro-
dução científica dos estudantes, concentrando-se na "orientação" fornecida pelos professores.
Para os participantes, 74,1% recebem pouca orientação dos professores, por isso a percebem
como deficiente. Um 16,6% a classifica como moderada, indicando certo equilíbrio, enquanto
apenas um 9,1% a considera eficiente, apontando áreas onde uma orientação mais eficaz é
evidente.
No que diz respeito ao "feedback oportuno", 77,5% dos participantes o classificam como de-
ficiente, indicando uma falta de oportunidade na resposta dos professores. Um 14,1% o percebe
como moderado e apenas um 8,33% o classifica como eficiente, sugerindo a presença de prá-
ticas mais eficazes nesta dimensão.
Quanto à "gestão do tempo", 72,5% dos entrevistados afirmam que é deficiente, apontando
desafios na administração eficaz do tempo pelos professores. Um 19,1% o considera moderado,
mostrando certo equilíbrio, e apenas um 8,33% o avalia como eficiente, destacando áreas onde
a gestão do tempo se destaca.
As competências investigativas dos professores universitários e
a produção científica dos estudantes
Níveis
Orientação Feedback oportuno Gestão do tempo
Exatidão na direção
metodológica
f % f % f % f %
Deficiente 89 74,1 93 77,5 87 72,5 84 70
Moderada 20 16,6 17 14,1 23 19,1 20 16,6
Eficiente 11 ,1 10 8,33 10 8,33 16 13,3
Total 120 100 120 100 120 100 120 100