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Beisy Lisbeth Romero Luzardo e Mario Enrique Piña Baquero
rimentar, seguido por 6,35% que disseram "raramente", 4,76% que escolheram "quase sem-
pre", e 3,57% que responderam "sempre". Isso resulta em uma média de 1,26, evidenciando
uma implementação muito baixa dessa competência.
Quanto aos "níveis de consciência", 73,02% dos participantes escolheram a opção "nunca",
20,24% "raramente", 4,76% "sempre", e 1,98% "quase sempre", resultando em uma média
de 1,38, também indicando um baixo nível de aplicação. Finalmente, para o indicador de
"meditação", o percentual mais elevado foi para "nunca" com 74,21%, seguido de "rara-
mente" com 15,48%, enquanto as opções "quase sempre" e "sempre" obtiveram um combi-
nado de 13%. A média para este indicador foi de 1,41, refletindo igualmente um baixo nível
de aplicação.
Os resultados destacam a falta de integração de competências transpessoais como Bioneu-
roemoção, níveis de consciência e meditação na organização, mostrando um espaço signi-
ficativo para melhoria. Quanto ao "liderança espiritual", um predominante 73,41% indicou
"nunca" praticá-la, seguido por 21,82% que disseram "raramente", com apenas 2,78% e
1,98% escolhendo "quase sempre" e "sempre", respectivamente, resultando em uma média
de 1,41, o que aponta uma aplicação mínima. Similarmente, a "liderança transpessoal" refletiu
um baixo nível de aplicação com 73,81% escolhendo "nunca", sugerindo uma necessidade
urgente de fortalecer essas áreas-chave dentro da organização.
A avaliação da dimensão "organização" em competências transpessoais revela uma média
de 1,35, indicando um baixo nível de aplicação e ressaltando a necessidade crítica de reforçar
e integrar essas habilidades no âmbito organizacional. Esta situação apresenta uma opor-
tunidade essencial para aumentar a eficiência e o desempenho dos líderes por meio do de-
senvolvimento dessas competências. Implementá-las não só melhoraria a gestão interna,
mas também promoveria um ambiente de trabalho mais harmônico e produtivo, fortale-
cendo assim a cultura organizacional. É imperativo investir no desenvolvimento dessas com-
petências para garantir o crescimento sustentável e o sucesso a longo prazo da organização.
Discussão
A presente síntese aborda os resultados de uma pesquisa sobre cultura, aprendizado organi-
zacional e estrutura organizacional, evidenciando insuficiências na implementação de práticas
culturais organizacionais. Este fenômeno é coerente com as descobertas de Jassawall e Sashittal
(2002) e Hamilton (2010), que em seus estudos apontaram uma deficiência no reconhecimento
das contribuições individuais de inovação. No entanto, observa-se uma frequência notável na
adoção dessas práticas por parte de alguns indivíduos, sugerindo variações em sua percepção
ou execução entre diferentes entidades.
Em termos de aprendizado organizacional, identifica-se uma prevalência moderada dessas
práticas, contrapondo-se ligeiramente aos resultados obtidos por Fernández (2011), onde se
destacou um maior enfoque e valorização do aprendizado organizacional, frequentemente as-